Trabalhadores e frequentadores de uma refinaria ilegal de petróleo, localizada no sul da Nigéria, morreram, nesta segunda-feira (2), queimados por uma explosão. Informações iniciais indicam que pelo menos 37 pessoas, incluindo duas mulheres grávidas, faleceram, segundo autoridades locais.
O número de mortes, no entanto, ainda pode ampliar, visto que muitos corpos ficaram queimados e ainda não foram identificados. Além disso, testemunhas sinalizam que dezenas de pessoas ficaram feridas, segundo divulgado pelo jornal nigeriano Leadership News.
Na refinaria, local considerado popular na região, os habitantes buscam os oleodutos para produzir combustível e vender garantindo lucratividade. Essa prática, apesar de tudo, tem resquícios de alta mortalidade, o que faz com que explosões do tipo sejam relativamente comuns.
Ainda assim, o desemprego e a pobreza no Delta do Níger fizeram com que o refino ilegal de petróleo figurasse como um negócio atraente. Em contrapartida à extração do petróleo bruto por meio de um labirinto de oleodutos vinculados a grandes empresas petrolíferas e refinado em produtos em tanques improvisados, os trabalhadores dessas instalações raramente cumprem os padrões de segurança.
