A cervejaria Heineken entrou em acordo com a MDC Energia e com a Marquise Ambiental a respeito do primeiro contrato de comercialização de certificados de rastreabilidade de gás natural renovável (Gas-Rec) de biometano, lastreado na produção da usina GNR Fortaleza, cuja qual elas atuam como sócias. O acordo firmado compreendeu a emissão de 520 mil Gas-Recs emitidos pela usina, válidos por 12 meses, renováveis, de acordo com informações divulgadas pelo portal Valor.
Nesse sentido, o volume de certificados negociados equivale a pouco mais de 50% do potencial de emissão, pela usina, levando em consideração a quantidade de 1 milhão de Gas-Recs. Na atualidade, a GNR Fortaleza produz aproximadamente 100 mil metros cúbicos por dia (m3 /dia) de biometano, que têm como origem a purificação do biogás obtido no aterro sanitário de Fortaleza.
Acima de tudo, a produção é injetada na rede de distribuição de gás natural da Cegás. Dessa maneira, a GNR corresponde a única que encaminha a produção diretamente a uma distribuidora. Em resumo, o contrato compreende as cervejarias de Pacatuba (CE) e Jacareí (SP).
Ainda conforme a publicação, devido a parceria, a Heineken terá redução equivalente a 25 mil toneladas de CO2. Em resumo, a proposta é zerar as emissões em seus processos produtivos até 2040. Vale mencionar que a operação brasileira será a primeira do grupo no mundo a atingir o objetivo global.
O presidente da Marquise Ambiental, Hugo Nery, mencionou que o biometano produzido pela GNR Fortaleza equivale a aproximadamente 20% a 25% do gás natural que a Cegás coloca em seu mercado. A princípio, o gás renovável é resultado da purificação do biogás obtido da decomposição dos resíduos orgânicos no aterro sanitário, dentro dos padrões estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
