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sexta-feira, novembro 22, 2024

Pesquisadores identificam material ‘de carbono’ contra poluente ambiental

Considerado o segundo herbicida mais usado no Brasil, a atrazina é banida em vários países do mundo, mas, ainda assim, está relacionada a um impacto grande na agricultura nacional. A exemplo disso é a prática do seu uso no Cerrado, como forma de combater ervas daninhas que danificam a cultura do milho.

Do mesmo modo, ela é comumente aplicada em plantações de cana-de-açúcar. Por causa da alta solubilidade do composto e sua lenta degradação em condições naturais, a atrazina é considerada um poluente emergente, sobretudo em ecossistemas aquáticos. Em função disso, ainda representa um risco à saúde humana, bem como à flora e à fauna.

Inicialmente, o estudo conduzido no Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pode, futuramente, auxiliar na remediação do problema. Todo o estudo dos pesquisadores compreendeu a produção de materiais à base de carbono grafítico poroso modificado com óxidos de ferro.

Através de diferentes testes, trecho deles foi feito com amostras de água coletadas em locais contaminados, onde os pesquisadores comprovaram que o material possui alta capacidade de excluir a atrazina do meio líquido com a empregabilidade de um processo chamado adsorção – adesão de moléculas de um fluido a uma superfície sólida).

O projeto ainda conta com a participação de Ernesto Chaves Pereira, professor da UFSCar, e da equipe supervisionada por Roberto Bertholdo na Universidade Federal de Alfenas.

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