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sexta-feira, novembro 22, 2024

O que querem os policiais militares dos novos governantes





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O que querem os policiais militares dos novos governantes

 

Coronel Elias Miler da Silva
Presidente da DEFENDA PM – Associação dos Oficiais Militares do Estado de São Paulo em Defesa da Polícia Militar

 

 

A campanha eleitoral que vai definir os novos governantes da República, na Federação e nos Estados vai chegando ao fim tendo como tema principal a Segurança Pública. Apesar do triste e alarmante número de 64.000 homicídios praticados no País, todo ano, fato é que várias candidaturas estaduais pegam carona no discurso do candidato a Presidente da República sem explicitamente endossar ideias de redução de maioridade penal, desarmamento, progressão de pena etc. Nos discursos estaduais imperam o melhor armamento da Polícia Militar, a construção de mais presídios e, como se isso fosse possível, carta branca para matar.

Na atual campanha, nada melhor do que pegar carona na onda da segurança para amealhar votos; e as polícias militares, como não poderia ser diferente, são tratadas no tema. Afinal de contas, é a PM principal das forças de segurança para o dia a dia do cidadão, linha de frente no combate à criminalidade e a principal garantidora dos direitos de cada um: da governabilidade e da própria Democracia. Em passado recente, em alguns estados, greves de policiais militares resultaram em caos para milhares de cidadãos que ficaram à mercê de criminosos. No Rio de Janeiro, a simples presença de tropas do Exército não baixa os índices criminais, apesar do louvável esforço de comandantes e comandados.

Todo dia ouvimos dos candidatos aos governos estaduais promessas de mais polícia nas ruas, policiais com armamento de última geração, viaturas iguais às de países de primeiro mundo, mudança na localização de bases operacionais, aumento do efetivo, inovações nas secretarias de Segurança Pública. Aqui e ali, muito esparsamente, vemos compromissos que afetam a vida do policial militar, de seus familiares, esposa/esposo e filhos. Quantos por aí falam abertamente em remunerar melhor a força de segurança estadual? Quantos reconhecem o valor da Polícia Militar? Quantos dão a devida atenção a esses homens e mulheres que já saem das escolas de formação determinados a morrer, se preciso for, para proteger a sociedade e seus governantes?

Os policiais militares do Brasil esperam que os novos governantes, no mesmo projeto de “modernização” da Força, contemplem também, pela ordem, melhores salários, melhores condições de trabalho, manutenção de direitos e prerrogativas compensatórios dos deveres e responsabilidades – que não podem e não devem ser confundidos com privilégios –, reconhecimento e valorização. São esses itens que mantêm trabalhadores motivados e dispostos a arregaçar as mangas em busca de melhores resultados para quem lhes paga.

Os policiais militares de todo o Brasil continuarão determinados a bem cumprir sua missão; afinal, são vocacionados para isso. Para o bem da sociedade, porém, convém ao governante que assumir em 1º de janeiro do ano que vem atentar para esse alerta! Policial valorizado, povo protegido!


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Com o apoio da maioria do Congresso, Temer aprovou a Reforma Trabalhista. A partir de amanhã(11/11) ela já poderá ser aplicada. Somente a resistência e a mobilização dos trabalhadores evitará a retirada dos nossos direitos e o fim da aposentadoria.
Venha para a luta!


 Uma comissão de diretores do SinSaudeSP e da
CNTS esteve em Brasília na semana de 27 a 30/11
para reforçar a luta de enti dades sindicais do setor da saúde de
todo o Brasil contra a Lei 13.467/17 (Reforma Trabalhista).
O entendimento da Diretoria do SinSaudeSP é de que conti nuam
em vigor para a categoria todas as cláusulas da Convenção Coleti va
de Trabalho (CCT 2017/2018), válidas até 30/04/2018.
Durante os debates em Brasília o principal tema foi a
inconsti tucionalidade da Lei 13.467/17, uma vez que a mesma
viola os direitos fundamentais dos trabalhadores.


O SEDIN – Sindicato dos Educadores da Infância – vem a público repudiar a reforma da
Previdência proposta pelo governo do presidente Michel Temer. Essa reforma agride e
retira do conjunto dos trabalhadores brasileiros, direitos históricos conquistados e os
penaliza, visando corrigir um rombo financeiro que não foi criado por eles, mas sim,
acarretado pelos desmandos políticos e corrupção que têm ocorrido de forma
escancarada em Brasília, conforme divulga largamente a imprensa. O Brasil vive hoje
uma de suas piores crises econômico-política, com desmonte da saúde, educação,
entre outras áreas, além do sucateamento dos patrimônios públicos por meio da farra
das privatizações.E ISSO NÃO É CULPA DO FUNCIONALISMO PÚBLICO.É resultado
da incompetência do atual governo.
No que refere às professoras e professores, a reforma da Previdência aumenta em dez
anos o tempo de trabalho da categoria. Um verdadeiro absurdo. Profissionais que hoje
se aposentam com 50 anos, pela nova proposta de reforma, só poderão dar entrada em
sua aposentadoria aos 60 anos de idade.
Não menos absurdas são as propagandas televisivas pelas quais o governo federal
defende sua proposta de reforma. Uma delas se refere aos funcionários públicos de
forma pejorativa, insinuando que essa classe de trabalhadoras e trabalhadores é
beneficiada por algum tipo de “privilégios”, “moleza”, ou ainda “facilidade”.
Vale ressaltar que as professoras/es da infância, assim como os demais servidores
públicos, ingressaram em seu cargo de forma legítima, por meio de concurso público.
Estudaram, se prepararam e só puderam concorrer a uma disputada vaga – com outras
centenas ou milhares de pessoas – por estarem aptas/os para ocupá-la. Conquistaram
um cargo no serviço público por mérito e não em função de qualquer tipo de
favorecimento ou apadrinhamento político.
Diferente do setor privado, os funcionários públicos pagam mensalmente, 11% de
previdência, contra os 8% dos trabalhadores do setor privado. Não têm Fundo de
Garantia, portanto, quando desligados do trabalho, não possuem acesso aos direitos
garantidos pela Justiça do Trabalho, que até a aprovação da reforma trabalhista era
gratuita para os empregados do setor privado. Além disso, as ações movidas por
servidores públicos são julgadas pela Justiça comum, que prevê multas de
sucumbência nos casos em que não houve êxito.Isso sem contar que estão expostos ao
julgamento da população, pela falta de governança e recursos adequados em que
muitos são obrigados a trabalhar.
Essas trabalhadoras/es, com seu profissionalismo e compromisso, ajudam o país a
crescer. E no campo da educação a importância da atuação das educadoras/es da
infância, nessa fase do aprendizado das crianças, é indiscutível.
O SEDIN repudia veementemente essa proposta de reforma da Previdência e também
as propagandas veiculadas em rádios e TVs, que ferem a dignidade e a relevância do
trabalho dos funcionários públicos municipais, que atuam na educação e nos demais
setores, e exige que o governo federal a retire da pauta de votação, em respeito a essas
trabalhadoras/es, em defesa dos direitos do funcionalismo e pela cidadania.
Diretoria do SEDIN.

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Operação cumpre 50 mandados de busca e apreensão, além de sete de prisão temporária (Foto: Arquivo/ABR)


Nacional

PF deflagra Operação Integração, etapa da Lava Jato, e prende dois em SP

A Polícia Federal  deflagrou uma nova fase da Operação Lava Jato nesta quinta-feira, 22, a primeira em 2018. A 48ª etapa, Operação Integração, mira corrupção em concessão de rodovias federais no Estado do Paraná que fazem parte do “Anel da Integração”. A ação tem o apoio de servidores da Receita Federal e membros do Ministério Público Federal.

A Integração cumpre 50 mandados de busca e apreensão, além de sete de prisão temporária nos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo. Dois suspeitos já foram presos na capital paulista. 

Em nota, a PF informou que detectou, nas investigações da Lava Jato, o uso de estruturas de lavagem de dinheiro para operacionalizar recursos ilícitos pagos a agentes públicos, principalmente por meio dos operadores financeiros Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran (ambos investigados na operação).

Uma das concessionárias usou os serviços de Assad e Tacla Duran para operacionalizar, ocultar e dissimular valores oriundos de atos de corrupção. Dentre os serviços prestados por estes operadores está a viabilização do pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos do DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, DER/PR – Departamento de Estradas de Rodagem no Paraná e Casa Civil do Governo do Estado do Paraná

A ação tem por objeto a apuração, dentre outros, dos crimes de corrupção, fraude a licitações e lavagem de ativos.


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