Confira cinco cuidados para construir ou reformar uma casa
Com a atual situação econômica do País, cada centavo economizado na hora de construir ou reformar uma casa pode fazer uma grande diferença no final do mês. Por isto, o Metrô News ouviu especialistas para reunir dicas aos leitores que estão dispostos a realizar obras em seus imóveis ou, até mesmo, iniciar uma construção do zero.
1 –Sempre procure um profissional
É comum as pessoas recorrerem àquele conhecido que “faz tudo” e cobra um valor menor em relação ao mercado para realizar serviços relativamente simples. Mas esta nem sempre é a melhor opção, como avaliou o engenheiro civil Samuel Nascimento, da empresa R. Nascimento Construtora e Empreendimentos Ltda.
“O barato sai caro e ninguém faz milagre. É sempre bom fazer cotações e buscar informações sobre o profissional para evitar dores de cabeça no futuro. O serviço mais barato é o serviço que é concluído com qualidade e no prazo combinado”, argumentou.
2 – Não tenha preguiça de fazer cotação
Construções e reformas sempre geram impactos, por menor que seja o serviço. Então é importante se dedicar com atenção a todas as etapas do processo.
Às vezes, por comodidade, as pessoas compram materiais em uma loja mais próxima, sem levar em consideração o preço. De acordo com o docente do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNG – SP, Evandro Pereira da Silva, isto é um erro.
“As cotações e negociações devem ser realizadas junto a vários fornecedores, a fim de se obter os melhores preços, qualidade, prazos e taxas de entrega. Geralmente, no final de cada semestre, o consumidor consegue descontos maiores”, alertou.
Para a arquiteta Juliana Nogueira Freitas, do escritório JF Arquitetos, o cliente, sempre que possível, deve evitar intermediários na hora de comprar materiais.
“É muito importante saber se as empresas consultadas estão orçando o mesmo produto, com a mesma qualidade. Essa negociação final é o cliente quem deve fazer diretamente com os fornecedores”.
Sempre procure profissionais. O barato, muitas vezes, sai caro (Foto: JF Arquitetos/Divulgação)
3 – Evite desperdícios
Segundo o professor Evandro Pereira da Silva, o desperdício sempre foi o “calcanhar de Aquiles” na construção civil. “Vale a estratégia de solicitar a lista de materiais necessários à atividade e o tempo em que se pretende utilizar, pois alguns se deterioram quando armazenados de forma incorreta, como o cimento tipo Portland”, pontou.
4 – Cuidado com as condições climáticas
Com as nocivas intervenções humanas no meio ambiente, é cada vez mais difícil fazer uma previsão do tempo com precisão. No entanto, apesar desta imprevisibilidade, ainda é seguro dizer que o período de dezembro a março é o mais chuvoso no Brasil.
“Chove praticamente todos os dias nestes meses. Se a obra for externa, a chance de haver atrasos é maior. Agora se o trabalho for em uma área interna, as precipitações não interferem em nada”, analisou o arquiteto Caio Milan.
5 – Preocupe-se com o design interior
Morar em um imóvel aconchegante e que tenha a sua cara pode ser mais barato do que se imagina. Há incontáveis opções para se mudar completamente um ambiente sem que haja gastos excessivos.
“Uma das opções para transformar totalmente o espaço é o papel de parede, com diferentes cores e texturas. Com certeza, é uma boa saída e com forte poder estético. Outra opção mais econômica é a pintura, que apesar de ser uma ideia simples e mais convencional, pode-se obter um resultado diferenciado”, disse a arquiteta Juliana Nogueira Freitas.
Outra alternativa apontada por Juliana é a utilização de espelhos nas paredes. “Salas pequenas ficam amplas e espaços escuros ficam mais leves. Deve-se tomar cuidado em dois pontos: o primeiro é a qualidade do material, pois corre o risco de a imagem ficar distorcida caso a fabricação seja ruim. Outro ponto é a utilização em excesso, pois pode estragar o ambiente, deixando-o desconfortável”, destacou.
Para Ali Mohamed Arabi, da BY Arabi Móveis Planejados, escolher o piso certo e comprar alguns adereços para a casa são medidas que também fazem toda a diferença.
“Existem diversas maneiras e produtos de baixo custo que destacam o ambiente: quadros, almofadas, revestimentos, um piso adequado e artigos exclusivamente decorativos. Estes itens vão fazer com que sua casa seja única e sem que seja necessário um alto investimento para tal”.
Declaração de IR para imóveis muda em 2018
Uma das regras para tornar obrigatória a declaração de Imposto de Renda (IR) é a posse de bens ou direitos a partir de R$ 300 mil. Ou seja, um imóvel com valor superior a esse já torna a realização do documento imprescindível. Este ano, a Receita Federal realizou algumas mudanças nesta seção e o Metrô News explica as principais.
Até o ano passado, todos os dados do imóvel, como endereço e escritura, deveriam ser informados no campo “Discriminação”. Agora, o órgão criou espaços diferentes, que solicitam inscrição municipal, data de aquisição e área útil. Além disso, se o imóvel for inscrito no Registro de Imóveis deve-se informar o número de matrícula.
No registro, constam os detalhes do bem, como metragem, localização, loteamento e histórico de transações do próprio imóvel. A inscrição municipal pode ser obtida no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), no canto superior esquerdo da primeira página do carnê.
Apesar da mudança, a Receita não colocou os itens como obrigatórios e estes não impedem a entrega da declaração. No entanto, as informações devem passar a ser solicitadas de forma imprescindível a partir do ano que vem. Para evitar problemas no próximo documento, o recomendado é informar todas as solicitações do programa já em 2018.
Leilão tem venda de cotas para consórcio
Com uma taxa de administração menor que os juros cobrados pelo financiamento, a Sold Leilões oferece 11 cotas de consórcios com lances iniciais de R$ 5,7 mil para imóveis e automóveis. O lance pode ser dado até o dia 10 de abril pelo site da administradora.
As cotas oferecidas pela empresa chegam a apresentar um deságio de até 50% de desconto sobre os valores já pagos pelos consorciados. A economia é alcançada pela diferença entre o valor já pago e o lance inicial.
Contemplação pode ocorrer por lance ou sorteio, mas valor pago será o da carta de crédito (Foto:Divulgação)
Quem adquirir a cota assume as parcelas que começam depois da data de arrematação. “Outra vantagem é que o cliente assume uma cota de um grupo já em andamento”, explicou o leiloeiro da Sold, Henri Zylberstajn.
Entre alguns dos destaques do leilão para aquisição de imóvel está uma oferta a partir de R$ 24 mil e com o total de 32 parcelas já pagas, e outra com crédito no valor de R$ 397,8 mil, que tem lance inicial a partir de R$ 71 mil.
Vale ressaltar que, nesta modalidade de compra, o consorciado não adquire o bem na hora. Ele precisa ser contemplado por sorteio ou lance e recebe uma carta de crédito que pode ser destinada para aquisição do objeto de desejo. Por este motivo, a taxa de administração é menor do que os juros cobrados em financiamentos bancários.
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