O juiz substituto Marcos Scalercio solicitou 20 dias de férias do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo, com início na última terça-feira (16). Em contrapartida, ele está sendo investigado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por possíveis assédios sexuais cometidos contra mulheres de 2014 a 2020.
Advogadas, estagiárias, juízas, bacharéis e servidoras do TRT compõem os núcleos das denunciantes. De acordo com o Conselho, o caso tramita sob sigilo de justiça e o pedido de justificativas feito ao órgão é uma análise preliminar da Corregedoria Nacional, segundo o site da CNN.
O órgão vai analisar as provas reais, e, caso seja detectada irregularidade, vai ser pedido a abertura de um processo administrativo disciplinar. Por outro lado, será arquivado. A defesa de Marcos Scalercio, por exemplo, garantiu que o TRT absolveu o cliente.
“Foram ouvidas 15 testemunhas no processo. O arquivamento, portanto, demonstrou que o conjunto probatório, obtido no exercício do contraditório, é absolutamente insuficiente para dar lastro em qualquer dos fatos relatados”, indicaram.
Já a Damásio Educacional, instituição onde Scalercio ministra aulas, garantiu que repudia “qualquer ação que seja contrária aos seus valores e ao código de ética”. Além disso, o local acrescentou que afastou o professor de suas atividades.