Campeão oito vezes de torneios mundiais de jiu-jítsu, Leandro Lo teve confirmada a morte cerebral, anunciada no último domingo (07). O óbito foi diagnosticado após ele receber um tiro na cabeça no decorrer de um show, realizado em São Paulo (SP).
O evento ocorreu no Clube Sírio. Na oportunidade, Lo foi provocado durante uma discussão. Nesse sentido, o lutador derrubou o provocador, que deixou o local, mas retornou disparando contra ele.
Além dos tiros, o atirador também chutou o esportista, enquanto a vítima ainda estava desacordada no chão. Identificado como policial militar, Otavio Oliveira Velozo estava de folga no dia. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a polícia impôs prisão preventiva para o PM.
“Ele era lutador na vida, nos tatames ele só trouxe alegria para a gente. Muito preocupado com a família. Ele era a alegria em pessoa e uma pessoa que fez isso com ele… E a pessoa conhecia ele, porque era do jiu-jitsu também, e acabou acontecendo. A pessoa já foi para isso, com certeza já foi pra isso, só que a gente não sabe o porquê. Porque não tem explicação, a forma estúpida que aconteceu. Porque ele provocou uma confusão gente, justamente para o Leandro reagir e nessa ele tirou a vida do meu filho”, relatou Fátima, mãe do atleta, em entrevista à TV Globo nesta segunda-feira (08).
Do mesmo modo, Velozo teve uma apuração administrativa instaurada. Por outro lado, Leandro Lo permanece com a bala alojada no local do tiro, depois de ser encaminhado ao Hospital Municipal Saboya.
Registrado como homicídio consumado no 17° Distrito Policial, no bairro de Ipitanga, o caso está com quadro de morte cerebral irreversível. Aos 33 anos de idade, Lo também tinha no currículo conquistas de torneios sul-americano, Copa Mundial e Pan-americano, além de brasileiro e europeu.
