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Obama quer usar reunião contra o Estado Islâmico



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Obama quer usar reunião contra o Estado Islâmico


19/02/2015
12:06 PM
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Estadão Conteúdo/ Foto: Pete Souza/TWH
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Atualizado em 20/02/2015 2:50 pm

A reunião de cúpula sobre a ameaça do extremismo violento não é a que o presidente Barack Obama previa. Planejada para acontecer em outubro, não foi possível promover o evento antes das eleições de meio de mandato de novembro. Nos meses seguintes, a situação piorou, com o grupo Estado Islâmico se espalhando, enquanto cidades europeias aprendiam que o alcance do extremismo não está confinado ao Oriente Médio.

Enquanto as crises no Iêmen e na Líbia continuam a aumentar, Obama pede ao Congresso que aprove seu projeto militar para derrotar os extremistas do Estado Islâmico no Iraque e na Síria. Mas a ação militar norte-americana tem, até agora, se mostrado a ferramenta errada no combate a uma operação de propaganda e nas redes sociais cujo sucesso no recrutamento de combatentes e jihadistas em comunidades ocidentais, dentre elas cidades dos Estados Unidos, têm se mostrado assustadoramente impressionante.

Com isso em mente, Obama espera concentrar as atenções do mundo na necessidade de combater ideologias que atraem pessoas – dentre elas muitos jovens descontentes – para que pratiquem atos como decapitar uma pessoa de outra religião, sequestrar uma estudante ou atirar contra uma sinagoga. Durante os três dias de conferência, Obama vai trabalhar para destacar modelos locais para evitar a radicalização desses jovens e que podem ser replicadas em outras comunidades.

“Grupos como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico exploram a raiva que surge quando as pessoas sentem que a injustiça e a corrupção retiram delas a chance de melhorarem suas vidas”, escreveu Obama num artigo publicado nesta quarta-feira no “Los Angeles Times”. “O mundo tem de oferecer algo melhor aos jovens de hoje. Para que eles não nos abandonem.”



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