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sábado, abril 20, 2024

Mercado Livre vai testar entregas em até um dia





Economia



Seguindo uma tendência de crescente preocupação no e-commerce com a velocidade nas entregas, o Mercado Livre está lançando um aplicativo para permitir que vendedores entreguem produtos no mesmo dia do pedido ou no máximo um dia depois. O objetivo é auxiliar vendedores a entregarem mais rápido quando o pedido vier de um comprador próximo a ele.



“Estamos usando a própria proximidade entre comprador e vendedor para enfrentar dificuldades logísticas”, diz Leandro Bassoi, diretor do Mercado Envios, braço logístico do grupo. “Todas as empresas de transportes do e-commerce buscam essa modalidade de entrega rápida, mas a forma como a logística tradicional se estruturou dificultou isso porque os pedidos são concentrados num único local. Nós não estamos concentrando”, acrescenta.



Chamada de Mercado Envios Flex, a novidade vai ser lançada em São Paulo e contará com incentivos para que os vendedores a utilizem. A ideia é que os vendedores que aderirem ganhem destaque no site de venda online.



A entrega rápida tem sido parte dos esforços de outros competidores no setor. O Magazine Luiza já anunciou uma meta de ter 50% de seus pedidos entregues em até dois dias já no ano que vem ante um porcentual de 20% feito hoje. O Mercado Livre não divulga a sua meta, mas afirma que hoje a representatividade das entregas de curto prazo no Brasil está muito aquém do que se espera.



“Quando comparamos com mercados mais maduros, o cenário brasileiro ainda é muito diferente. Temos empresas na China onde as entregas em até dois dias são 90% do total”, comenta Bassoi.



Com a nova modalidade, após o cliente escolher a entrega expressa no site do Mercado Livre, as empresas vendedoras vão usar sua rede de transportadores para fazer processo de entrega e rastreamento. O caminho do produto até o consumidor poderá ser rastreado e acompanhado. O vendedor tem a flexibilidade de recrutar portadores de diversas modalidades – seja a pé, pedalando, pilotando uma moto ou dirigindo um veículo -, para acelerar o processo de envio.



Em paralelo com o novo aplicativo, o Mercado Livre tem reforçado seus investimentos no fulfillment, modalidade em que a empresa faz armazenamento e distribuição de produtos para os vendedores. Segundo Bassoi, o número de vendedores que aderiram a esse serviço, lançado no ano passado, aumentou em cerca de dez vezes apenas no primeiro semestre deste ano. A empresa está expandindo seu centro de distribuição, localizado em Louveira, para atender à demanda.




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Banco Central faz projeção pouco otimista em relação à inflação (Foto: Arquivo/ABR)


Economia

Mercado reduz de 3,84% para 3,81% estimativa da inflação para este ano

O mercado financeiro reduziu a projeção de inflação e aumentou a expectativa de crescimento da economia para este ano, de acordo com o boletim Focus, divulgado hoje (19) pelo Banco Central, em Brasília.

A expectativa do mercado é que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país – fique em 3,81% em 2018, uma redução em relação aos 3,84% projetados na semana passada.

A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, deste ano aumentou, passando de 2,70% da semana passada  para 2,80%.

A expectativa do mercado para o crescimento da economia segue, no entanto, menor que a estimativa do governo, que estima um PIB de 3% para 2018.

Para 2019, no entanto, as projeções foram mantidas em relação à última publicação. Para o mercado, a expectativa é que o PIB do ano que vem seja de 3%. A expectativa para a inflação foi mantida em 4,25%.

O Boletim Focus é lançado no início da semana com a média das expectativas de bancos, instituições financeiras, consultorias e empresas sobre os principais indicadores relacionados à economia brasileira, como os diversos índices de inflação, o Produto Interno Bruto, a taxa de câmbio e a taxa de juros básica da economia, a Selic.

 







Crescimento é parecido com a feita pelo governo no último mês de dezembro (Foto: Reprodução)


Economia

Atividade econômica cresce 1,04% em 2017

O nível de atividade econômica no país registrou crescimento de 1,04% em 2017, em comparação com 2016, segundo o  Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado hoje (19) pelo Banco Central (BC).

O indicador foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Mas o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O valor aproxima-se à projeção dogoverno para 2017, divulgada em dezembro do ano passado, de 1,1%. A expectativa do mercadofinanceiro, de acordo com o boletim Focus, do BC, é de 1%.

Em dezembro, o nível de atividade econômica no país continuou a registrar crescimento, de 1,41% em relação a novembro. Esse foi o quarto mês seguido de alta do indicador. O crescimento mensal refere-se ao IBC-Br dessazonalizado, ou seja, ajustado para o período.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o Banco Central a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice inclui informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

O Banco Central também reduziu a projeção em relação à inflação neste ano. 

 





Na contramão da maioria, setor de transportes registrou alta em 2017 (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)


Economia

Serviços fecham 2017 com queda de 2,8%, segundo IBGE

O volume de serviços no Brasil caiu 2,8% em 2017, na comparação com o ano anterior. Já a receita nominal fechou o ano com alta de 2,5%. Os dados constam da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em dezembro de 2017, o setor de serviços cresceu 1,3% em volume na comparação com novembro. Na comparação com dezembro de 2016, o volume cresceu 0,5% e interrompeu uma sequência de 32 quedas consecutivas.

“Estávamos desde março de 2015 sem resultados positivos [na comparação do mês com o mesmo período do ano anterior]. É um resultado só, não podemos ainda afirmar que se trata de uma recuperação. Mas, lógico, é um fato positivo. Por enquanto, só podemos ver essa reação no segmento de transportes”, disse o gerente da pesquisa, Roberto Saldanha.

A receita nominal cresceu 0,9% na comparação com novembro e 5% na comparação com dezembro de 2016.

Serviços em 2017

Cinco dos seis segmentos do setor de serviços tiveram queda no volume no ano de 2017, com destaque para os outros serviços, com recuo de 8,9%, e os serviços profissionais, administrativos e complementares, que caíram 7,3%.

Também tiveram queda os serviços prestados às famílias (-1,1%), os serviços de informação e comunicação (-2%) e as atividades turísticas (-6,5%). Os serviços de transporte, auxiliares de transporte e correios foram os únicos com alta em 2017: 2,3%.

Segundo Saldanha, o segmento dos transportes foi impulsionado pelo setor industrial, “que é o grande demandante desse serviço”.

Na comparação de dezembro com novembro de 2017, quatro segmentos tiveram alta: atividades turísticas (2,8%); serviços de transportes, auxiliares de transportes e correios (2,3%); serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%) e outros serviços (0,7%).

 







Foto: Eduardo Ogata / SECOM


Economia

Carnaval vai injetar R$ 500 milhões na capital paulista

Muitos dizem que o ano só começa depois do Carnaval, mas o que muitos não sabem é que, mesmo na Capital, o evento é responsável por movimentar milhões na economia. Este ano, segundo a São Paulo Turismo (SPTuris), as atrações do Sambódromo e do Carnaval de Rua devem movimentar R$ 500 milhões na cidade.

No ano passado, a festa injetou R$ 464 milhões, o que mostra uma espectativa de crescimento de 8% para 2018. Segundo a jornalista Bruna Antunes, que acompanha os blocos desde 2016, muita coisa mudou no Carnaval. Ela e o noivo Shelton Chagas estão em fase de economia para o casamento, portanto, vão curtir as atrações locais. “A gente aproveita para reunir os amigos e conhecer artistas que fazem poucos shows gratuitos, como é o caso do Alceu Valença e da Elba Ramalho”, contou.

Levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), aponta que cada brasileiro gasta, em média, R$ 847,35, valor que sobe para R$ 969,10 entre os homens e para R$ 1.185,42 entre as pessoas das classes A e B.

“É necessário estabelecer um limite para os gastos e planejá-los com antecedência”, orientou o educador financeiro José Vignoli.

Multidão no carnaval


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