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sábado, abril 20, 2024

Ociosidade menor abre espaço para investimento





Economia



A queda da ociosidade na indústria, mesmo que em um ritmo considerado abaixo do esperado, reforça as previsões positivas sobre os investimentos no Brasil, que devem interromper em 2018 quatro anos seguidos de encolhimento. Pelos cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os investimentos líquidos – aqueles que adicionam capacidade produtiva na economia – voltarão a crescer num ritmo anual próximo de 20% neste e no próximo ano.



Mesmo que ainda haja ociosidade na indústria – a produção segue 17,8% abaixo do pico registrado em junho de 2013 – e que a economia continue crescendo menos do que o seu potencial até o ano que vem, o coordenador do grupo de estudos de conjuntura do Ipea, José Ronaldo de Souza Júnior, diz que o atual estágio da recuperação econômica demanda mais investimentos em modernização de processos, bem como em linhas de novos produtos. “Além disso, há setores, como o da indústria extrativa mineral e de infraestrutura, que precisam ampliar a capacidade instalada”, acrescenta o pesquisador.



Cenário



Não por acaso, se as previsões da maioria dos economistas estiverem corretas, o consumo das famílias e a Formação Bruta de Capital Fixo, sinônimo de investimentos, serão os motores do crescimento econômico de 2018, estimado em 2,8% pelo mercado.



A leitura dos economistas é que, depois de um período de cortes nos investimentos, as empresas voltarão a investir porque vivem hoje uma situação de maior equilíbrio financeiro, após os programas de redução de dívidas e de reestruturação executados durante a crise. Além disso, os cortes na taxa básica de juros (Selic) sugerem alívio no custo dos financiamentos, ainda que eles não tenham sido totalmente repassados aos tomadores finais de crédito.



Essa maior propensão a investir foi capturada em pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) que apurou que a intenção de investimentos chegou, no primeiro trimestre, ao nível mais alto desde o fim de 2013. A FGV constatou que o total de indústrias dispostas a elevar investimentos nos próximos 12 meses voltou a ser maior do que o número que planeja reduzir.



Sinais de que os investimentos estão saindo do estado de letargia também são dados pelas importações de bens de capital – com alta de 14,5% no primeiro trimestre, frente ao mesmo período do ano passado – e pelo crescimento de 3,8%, ainda no comparativo com o ano anterior, dos investimentos no último trimestre de 2017. Foi a primeira alta desse componente do PIB no comparativo ano a ano em quase quatro anos.



“Em tese, os setores que estão mais próximos de resolver o problema da ociosidade devem ser os primeiros a retomar os investimentos em expansão industrial”, disse Marcelo Azevedo, economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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Banco Central faz projeção pouco otimista em relação à inflação (Foto: Arquivo/ABR)


Economia

Mercado reduz de 3,84% para 3,81% estimativa da inflação para este ano

O mercado financeiro reduziu a projeção de inflação e aumentou a expectativa de crescimento da economia para este ano, de acordo com o boletim Focus, divulgado hoje (19) pelo Banco Central, em Brasília.

A expectativa do mercado é que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país – fique em 3,81% em 2018, uma redução em relação aos 3,84% projetados na semana passada.

A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, deste ano aumentou, passando de 2,70% da semana passada  para 2,80%.

A expectativa do mercado para o crescimento da economia segue, no entanto, menor que a estimativa do governo, que estima um PIB de 3% para 2018.

Para 2019, no entanto, as projeções foram mantidas em relação à última publicação. Para o mercado, a expectativa é que o PIB do ano que vem seja de 3%. A expectativa para a inflação foi mantida em 4,25%.

O Boletim Focus é lançado no início da semana com a média das expectativas de bancos, instituições financeiras, consultorias e empresas sobre os principais indicadores relacionados à economia brasileira, como os diversos índices de inflação, o Produto Interno Bruto, a taxa de câmbio e a taxa de juros básica da economia, a Selic.

 







Crescimento é parecido com a feita pelo governo no último mês de dezembro (Foto: Reprodução)


Economia

Atividade econômica cresce 1,04% em 2017

O nível de atividade econômica no país registrou crescimento de 1,04% em 2017, em comparação com 2016, segundo o  Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado hoje (19) pelo Banco Central (BC).

O indicador foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Mas o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O valor aproxima-se à projeção dogoverno para 2017, divulgada em dezembro do ano passado, de 1,1%. A expectativa do mercadofinanceiro, de acordo com o boletim Focus, do BC, é de 1%.

Em dezembro, o nível de atividade econômica no país continuou a registrar crescimento, de 1,41% em relação a novembro. Esse foi o quarto mês seguido de alta do indicador. O crescimento mensal refere-se ao IBC-Br dessazonalizado, ou seja, ajustado para o período.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o Banco Central a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice inclui informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

O Banco Central também reduziu a projeção em relação à inflação neste ano. 

 





Na contramão da maioria, setor de transportes registrou alta em 2017 (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)


Economia

Serviços fecham 2017 com queda de 2,8%, segundo IBGE

O volume de serviços no Brasil caiu 2,8% em 2017, na comparação com o ano anterior. Já a receita nominal fechou o ano com alta de 2,5%. Os dados constam da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em dezembro de 2017, o setor de serviços cresceu 1,3% em volume na comparação com novembro. Na comparação com dezembro de 2016, o volume cresceu 0,5% e interrompeu uma sequência de 32 quedas consecutivas.

“Estávamos desde março de 2015 sem resultados positivos [na comparação do mês com o mesmo período do ano anterior]. É um resultado só, não podemos ainda afirmar que se trata de uma recuperação. Mas, lógico, é um fato positivo. Por enquanto, só podemos ver essa reação no segmento de transportes”, disse o gerente da pesquisa, Roberto Saldanha.

A receita nominal cresceu 0,9% na comparação com novembro e 5% na comparação com dezembro de 2016.

Serviços em 2017

Cinco dos seis segmentos do setor de serviços tiveram queda no volume no ano de 2017, com destaque para os outros serviços, com recuo de 8,9%, e os serviços profissionais, administrativos e complementares, que caíram 7,3%.

Também tiveram queda os serviços prestados às famílias (-1,1%), os serviços de informação e comunicação (-2%) e as atividades turísticas (-6,5%). Os serviços de transporte, auxiliares de transporte e correios foram os únicos com alta em 2017: 2,3%.

Segundo Saldanha, o segmento dos transportes foi impulsionado pelo setor industrial, “que é o grande demandante desse serviço”.

Na comparação de dezembro com novembro de 2017, quatro segmentos tiveram alta: atividades turísticas (2,8%); serviços de transportes, auxiliares de transportes e correios (2,3%); serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%) e outros serviços (0,7%).

 







Foto: Eduardo Ogata / SECOM


Economia

Carnaval vai injetar R$ 500 milhões na capital paulista

Muitos dizem que o ano só começa depois do Carnaval, mas o que muitos não sabem é que, mesmo na Capital, o evento é responsável por movimentar milhões na economia. Este ano, segundo a São Paulo Turismo (SPTuris), as atrações do Sambódromo e do Carnaval de Rua devem movimentar R$ 500 milhões na cidade.

No ano passado, a festa injetou R$ 464 milhões, o que mostra uma espectativa de crescimento de 8% para 2018. Segundo a jornalista Bruna Antunes, que acompanha os blocos desde 2016, muita coisa mudou no Carnaval. Ela e o noivo Shelton Chagas estão em fase de economia para o casamento, portanto, vão curtir as atrações locais. “A gente aproveita para reunir os amigos e conhecer artistas que fazem poucos shows gratuitos, como é o caso do Alceu Valença e da Elba Ramalho”, contou.

Levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), aponta que cada brasileiro gasta, em média, R$ 847,35, valor que sobe para R$ 969,10 entre os homens e para R$ 1.185,42 entre as pessoas das classes A e B.

“É necessário estabelecer um limite para os gastos e planejá-los com antecedência”, orientou o educador financeiro José Vignoli.

Multidão no carnaval




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