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sábado, abril 20, 2024

Descubra porque o Brasil se tornou grande foco de empresas de Criptomoedas

O universo dos ativos digitais, seja através de NFTs ou Criptomoedas, já se introduziu de forma consolidada no mercado dos esportes mundo afora. No entanto, um país chama atenção na subida crescente quanto a procura por patrocínios e chegada de parceiros em diversos esporte e organizações, o Brasil.

Na prática, os Fan Tokens são definitivamente os ativos mais presentes em terras brasileiras, a febre invadiu principalmente o Campeonato Brasileiro da Série A, o Brasileirão.

Em 2022, os clubes da primeira divisão bateram a marca de 100% de presença na web3, justamente através de suas “Criptos“. Com as mais diferentes empresas e valores, o mercado de Tokens Utilitários tem tudo para começar a dominar todas as áreas dos esportes, não só o futebol.

Uma dessas principais empresas que foca em investir no Brasil, está a turca Bitci, que até escritório no Brasil, mais especificamente em São Paulo, já mantém em atividade.

A Exchange de Criptomoedas tem parceria com equipes como o Ceará, Fortaleza e até a CBF, entidade superior e responsável por gerir o futebol no Brasil.

CEO de gigante das Criptomoedas explica investimentos no Brasil

Em entrevista à revista ‘Lance!’, o CEO da Bitci no Brasil, Alessandro Valente, explicou do porque o Brasil ter se tornado uma das grandes potencias quando o assunto são esportes e criptomoedas.

Alessandro usa do futebol como exemplo como mercado que chama atenção para atrair público e que faz com que a junção de dois mundos aconteça.

“A exposição no mercado do futebol para empresas de criptomoeda se encaixa muito bem com o perfil de investidores e entusiastas nesse segmento de cripto em geral, tanto com as criptomoedas, como os fan tokens, NFTs e tokens em geral. Então o público é muito parecido e, assim como o mercado de apostas, também tem invadido esse setor, para o mercado de cripto, que é um dinheiro novo que está nascendo, acaba sendo também interessante para os clubes e para as federações, é importante para o mercado da bola em geral”, revelou Valente.

Outro fator que não só no Brasil, mas em todo o mundo que chama atenção na área de investimentos em ativos digitais no esporte, são os benefícios que trazem aos usuários quanto essa parceria.

Desde patrocínios para times que trazem um alívio financeiro ou uma modernidade jamais vista antes, até o próprio caso dos Fan Tokens, que introduz a torcida no meio digital ao mesmo tempo que permite que o fã se aproxime mais do time do coração.

“E não é só isso, vai muito além. Ajuda o clube, é fato, é importante, com certeza a gente não pode descartar esse pedaço aí importante mesmo. Então eu diria que representa 25%/30% da coisa toda. Talvez eu chegaria a uns 40%, porque o resto você tem relação a todos os benefícios exclusivos como experiências, como produtos exclusivos. Então isso aí é o que ainda é um pouco difícil de explicar para as pessoas”, explica Alessandro Valente.

O Brasil como exemplo de paixão quanto ao esporte serve como o perfeito exemplo disso segundo o Cartola, que acredita que o sentimento de se sentir cada vez mais próximo de seus ídolos e equipes, o torcedor se introduz no mecanismo que for.

“É o país do futebol. Uma das paixões nacionais é o futebol. E faz muito sentido a gente trazer essa operação para cá, porque aqui é a paixão mesmo. É como se fosse uma religião. O que o cara não faz para, de repente, ter acesso a um a um ingresso diferenciado ou para acompanhar um treinamento do time dele, conhecer os jogadores, poder votar num numa terceira camisa, a música que vai tocar no ônibus do time, ou da Seleção. Eu acho que isso é um negócio muito legal que a gente pode criar mecanismos que permitam a essa pessoa interferir na rotina dos jogadores, do clube e tudo mais”, declarou.

Os contras dos Ativos Digitais no esporte no Brasil

Embora já seja um mercado que a cerca de 5 anos esteja em ascensão, os ativos digitais ainda não são de domínio completo por boa parte das pessoas.

No Brasil, isso se destaca, principalmente quando se passa por um momento difícil ligado à economia onde tudo que parece diferente é escasso e caro.

No entanto, esse problema não se concentra apenas no Brasil, já que o obstáculo por grande parte do público investidor e especialista, é visto como um fator mundial.

Aquilo que se entende de Fan Token por exemplo, foi comentado pelo presidente da Bitci Brasil apenas como a ponta do iceberg dos investimentos, que agora começam a entrar de forma complexa nos esportes.

Para Alessandro Valente, é difícil que a responsabilidade do aprendizado saia das empresas em si, então os mesmos apostam na ideia de que fazer aquilo basicamente é ajudar o clube do coração, até por isso, o conceito do Fan Token ser um ‘upgrade’ do sócio torcedor, é tão grande.

“O tempo que pode levar para ensinar o público a respeito dos benefícios que um Fan Token pode gerar é relativo ao tamanho do esforço das empresas do setor em informar os torcedores em relação ao que eles terão acesso com exclusividade a partir do momento que são detentores desses Fan Tokens. E o público ainda não está a par de tudo o que nós temos para oferecer, então o entendimento geral é de que as pessoas estão ajudando o clube”, avaliou.

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