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terça-feira, março 19, 2024

Imoveis








Se a estimativa for confirmada, valor representará aumento de 7% em relação a 2018 (Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)


O crédito para a compra e a construção de imóveis no País deve atingir R$ 126 bilhões em 2019, o que, se confirmado, representará um crescimento de 7,0% em comparação com 2018, de acordo com estimativa divulgada nesta quarta-feira, 30, pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

As previsões apontam que os financiamentos com recursos originados nas cadernetas de poupança (SBPE) devem atingir R$ 69 bilhões em 2019, alta de 20%, enquanto os empréstimos com dinheiro do FGTS devem somar R$ 57 bilhões, recuo de 5%.

O presidente da Abecip, Gilberto Duarte, afirmou que as projeções de expansão do crédito imobiliário se devem às perspectivas positivas para a economia brasileira, com aceleração do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), queda gradual do desemprego, melhora da renda da população, bem como manutenção da taxa básica de juros (Selic) em patamares historicamente baixos.

Duarte ponderou, entretanto, que as projeções para o volume de desembolsos poderão sofrer alterações ao longo do ano de acordo com o andamento das reformas estruturais da economia nacional – principalmente a previdenciária.

“Nós traçamos um cenário para o crédito que é intermediário para 2019. Se as reformas não forem feitas, a economia perderá vigor e a projeção pode ser revista para baixo”, afirmou ele, durante entrevista coletiva à imprensa. Já se as reformas forem feitas, acrescentou Duarte, isso se traduzirá em expectativas mais otimistas entre o setor produtivo e o setor financeiro, com tendência de ampliação de investimentos e empréstimos.









Lei foi sancionada pelo ex-presidente Michel Temer, no último dia 27 (Foto: Fabio Arantes / SECOM)

Clientes que desistirem de imóvel adquirido na planta terão que arcar com 50% do valor pago. Lei foi sancionada pelo ex-presidente Michel Temer, no último dia 27

Consumidores que comprarem seus imóveis na planta devem redobrar sua atenção de agora em diante. Isso porque foi aprovada a nova Lei que prevê multa de até 50% do valor já investido para os clientes que desistirem da compra. A Lei 13.786 foi sancionada pelo ex-presidente Michel Temer no último dia 27, depois de ser aprovada na Câmara e no Senado.

Embora pareça prejudicial ao consumidor final à primeira vista, a nova regra para o chamado “distrato” tem a intenção de pode trazer segurança jurídica ao mercado imobiliário, o que vale tanto para as incorporadoras como para seus clientes.

O advogado Glauber Ortolan, do Lassori – Assolari e Ortolan Advogados, explica que o boom imobiliário que o Brasil experimentou há alguns anos estimulou uma prática comum de médios e grandes investidores que, após adquirirem uma grande quantidade de imóveis, resolviam desistir do negócio, o que prejudica todos os envolvidos na incorporação.

“Essa prática acabava prejudicando a obra como um todo, uma vez que muitas vezes a desistência em grande escala ‘quebrava’ ao meio o fluxo financeiro do empreendimento. Nesses casos, perdiam todos, empresas e compradores, que ficavam à mercê desse tipo de prática. Com a nova Lei, pessoas que tenham esse tipo de intenção irão pensar duas vezes, porque o investimento especulativo acabará não valendo a pena”.

Além da multa de 50%, o cliente arcará também com valores relativos à comissão de corretagem, impostos e eventuais taxas de condomínio, caso o imóvel já tenha sido disponibilizado pela incorporadora. A legislação ainda prevê que a incorporadora poderá cobrar também um valor correspondente à fruição do imóvel, equivalente a 0,5% sobre o valor atualizado do contrato.

Outro ponto trazido pela nova legislação, é que o consumidor que firmou o contrato em estandes de vendas e fora da sede da incorporadora pode exercer seu direito de arrependimento, no prazo de 7 dias, com a devolução e todos os valores eventualmente antecipados, inclusive a comissão de corretagem.

Atraso nas obras 

O projeto aprovado também prevê que a incorporadora possa atrasar a entrega das chaves em até 180 dias sem qualquer tipo de punição. Se por acaso o atraso extrapolar esse período e o cliente optar por desistir da compra, a incorporadora deverá devolver 100% do valor pago.










Cores também possuem significados em uma casa (Foto: Reprodução/Pixabay)

A forma de objetos de decoração, além das cores e da iluminação presentes em uma casa podem dizer muito sobre as características de seus moradores. Além disso, de acordo com especialistas entrevistados pelo Metrô News, tudo isso também interfere no cotidiano das pessoas que vivem nesta residência.

Segundo o arquiteto Felipe Luciano, do Estudio FCK, o que mais influi são as cores. “Elas mexem com sensações. O ambiente tem que ditar o que você sente ali dentro. Por exemplo, em um quarto não se usam cores fortes. A preferência é pelas mais leves, já que lá é um local de relaxamento”, explicou.

Para o professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNG, Evandro Pereira da Silva, fatores policromáticos, assimetria ou simetria, bem como a tridimensionalidade e objetos que compõem esses locais nos transmitem sensações de conforto e acolhimento. “A gama de materiais, cores e texturas são quase infinitas”, falou. Por isso, a consulta a um profissional de arquitetura ou designer de interiores é essencial.

A proprietária da Toque Final Decor, Valéria Redivo, contou que sempre se propõe a ajudar nas escolhas dos clientes. “A residência tem que ficar harmônica e agradar, principalmente, os moradores. A mudança de cores nas paredes já muda bastante um ambiente”, falou.

Confira os significados de cada cor

Branco: paz, limpeza, pureza, infância;

Cinza: tédio, tristeza, seriedade, sabedoria;

Preto: tristeza, dor, temor;

Azul: confiança, verdade, serenidade;

Verde: bem-estar, saúde, tranquilidade, equilíbrio;

Amarelo: conforto, esperança, euforia;

Vermelho: amor, erotismo.

Luzes brancas

Não distorcem as cores. São usadas, normalmente, em ambientes em que a atenção é primordial, como na cozinha;

Luzes amarelas

Transmitem sensação de relaxamento. São utilizadas em locais como quartos, sala de estar e de jantar.










Deixar as grandes cidades para viver a poucos metros da praia é o projeto de muitos (Foto: Ademar Filho/Futura Press/AE)

Uma recuperação no lançamento de imóveis no litoral paulista e a queda nos preços do setor em geral indicam que este é o momento para compra de casa ou apartamento nas proximidades da praia. E, de acordo com Carlos Meschini, diretor regional do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) na Baixada Santista, o mar e a areia não são os únicos benefícios dos municípios litorâneos.

“Claro que tem muita gente que compra casa aqui por conta da praia. Mas as cidades evoluíram muito em 20 anos: temos um litoral saneado, com muita infraestrutura, hospitais de ponta e bastante segurança nas ruas”, explicou Meschini.

Dados de estudo anual, realizado pelo Secovi-SP, mostram que, de julho de 2017 a junho de 2018, o setor lançou 32% mais unidades do que nos 12 meses anteriores. Foram 3.739 imóveis, contra 2.815 entre 2016 e 2017. No número de unidades vendidas, também houve crescimento: de 2.815 para 3.739, respectivamente.

De acordo com o coordenador do índice FipeZAP, Eduardo Zylberstajn, o Brasil está saindo de uma grande recessão e, na hora de comprar um imóvel, é preciso cautela. “Envolve uma decisão de longo prazo. É preciso tomar muito cuidado, analisar bem as situações”, disse.

Segundo Meschini, o movimento de moradores da Capital partindo para a praia cada vez mais comum. “Só de pensar em fugir do trânsito caótico, as pessoas já veem uma grande vantagem no litoral”, concluiu.

Confira os benefícios dos imóveis litorâneos

Queda nos preços: comparando-se com o valor do metro quadrado praticado em junho de 2015 (R$ 5.777), houve queda de 4% em junho de 2018 (R$ 5.602).

Lançamentos de unidades: há sensível aumento de construções no litoral. Foram 3.739 unidades lançadas entre julho de 2017 e junho de 2018, contra 2.815 em igual período dos anos anteriores.

Trânsito: Dados do Infosiga, referentes a este ano, mostram que não houve nenhum acidente com óbito relacionado a automóveis, motocicletas e ônibus em qualquer dos municípios próximos às praias paulistas;

Infraestrutura: Praia Grande é um bom exemplo, pois recebeu, nos últimos anos, obras de urbanização na orla da praia, saneamento e melhora na mobilidade.

Menor quantidade de moradores: A cidade de São Paulo possui, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 12 milhões de pessoas. Sua densidade demográfica é de 7.398 habitantes por quilômetro quadrado. Em Santos, esse número é drasticamente menor: são 432 mil moradores e a densidade cai para 1.494 hab/km².










Iluminação deve ser feita com critério (Foto: Divulgação/Lustres Yamamura)

Muitos brasileiros costumam deixar as coisas para a última hora. Pensando nisto, o Metrô News reuniu algumas dicas de decoração para a noite de Natal, com o objetivo de ajudar os leitores que ainda estão indecisos sobre o assunto.

De acordo com a arquiteta e youtuber Gabi Aude, a decoração natalina deste ano pode começar por uma mudança nas cores.

“Vermelho e verde regem o cenário de Natal nas casas brasileiras.  Esta tradição pode ser quebrada sem descaracterizar o evento, que é tão especial. Há como manter o verde e substituir o vermelho por rosa ou roxo. A decoração, ainda assim, ficará cheia de atitude”, argumentou.

Gabi Aude também dá dicas em seu canal no Youtube (Foto: Reprodução/YouTube)

Ainda segundo Gabi, os pais também devem incentivar que os filhos participem da montagem da decoração, pois o Natal é uma data essencialmente familiar.

“Criar os próprios enfeites, principalmente quando há crianças na casa, é uma maneira divertida de unir a todos em torno da comemoração. Os enfeites feitos em casa são ótimos para personalizar ainda mais a decoração. Eles deixam a casa com o estilo e desejo dos moradores”, explicou a arquiteta.

“Nesta hora, a imaginação não tem limites. É possível produzir com pouco, usando papel, tesoura e barbante para, por exemplo, recortar estrelas e flocos de neve que podem ser pendurados pela casa, ou então, guirlandas dos mais diversos materiais para as portas e janelas”, completou. 

Inove na árvore

Para Gabi Aude, as pessoas não precisam ficar presas ao conceito tradicional de “árvore no chão”, ainda mais se a casa for pequena.

“O pinheiro pode aparecer em cima de uma mesa lateral ou em uma versão em miniatura na estante de casa. Para valorizar o clima natalino, a pedida é usar e abusar dos pisca-piscas, por exemplo. No lugar da árvore, também é possível fazer um centro de mesa despojado com guirlandas, pinhas, pau de canela e cerejas falsas, bem vermelhas”, sugeriu.

Já os especialistas da empresa Lustres Yamamura¸ que há 46 anos está no mercado de iluminação, indicaram, além do pisca-pisca, a utilização de fitas de led no ambiente da árvore e do presépio. A recomendação é que não haja incidência de luz direta nestes itens, pois isto tiraria o destaque dos enfeites. O ideal é usar, no máximo, peças de apoio nas laterais, como arandelas e spots. 

 

 

 

 









Neste projeto assinado pela arquiteta Juliana Freitas, da JF Arquitetos, a cor amarelo açafrão dá personalidade ao lavabo (Foto: Divulgação)

 Se você está pensando em mudar o seu ambiente residencial ou corporativo, mas está sem ideias e por fora das atuais tendências, o Metrô News mostra dicas de especialistas para a criação do seu espaço.

Confira as sugestões da arquiteta Juliana Freitas, da JF Arquitetos, e da designer de interiores Lu Boschi. Depois é só escolher as que se adequam melhor ao seu imóvel e à sua personalidade. 

Paleta de cores

Segundo Juliana, atualmente, as principais cores utilizadas pelos designs são azul marinho, vinho, verde petróleo, amarelo açafrão e rosa claro.  “Todas estas cores se reportam aos estudos de Le Corbusier, que são sofisticados e ousados para a época, entre os anos 30 e 60. É uma paleta de 63 tons, que vão do escuro ao claro, pensados para ter harmonia quando usados em conjunto”, pontuou a especialista.

Móveis e objetos retrô

A arquiteta destacou que além das cores, objetos e mármores também remetem aos estudos de Le Corbusier. “O resgate das ideias e padrões estão em alta. Hoje, fazemos uma releitura inspirada no século passado, com uma enorme variedade de formas e uma linguagem moderna”, explicou.

Combinação de estampas e texturas

Juliana também afirmou que muitas pessoas têm combinado as estampas dos móveis com o revestimento das paredes. “O que mais temos visto são aplicações de cores em tecidos e em superfícies de madeira, sempre mesclando as diversas variações num mesmo cômodo”, salientou a arquiteta.

Quarto assinado pela designer Lu Boschi- na parede foram aplicados rodameios que são sustentáveis e fáceis de aplicar (Foto: Livia Conti/Divulgação)

A ideia do “fatto a mano”

De acordo com a designer de interiores Lu Boschi, o conceito de objetos e móveis feitos à mão ou, em italiano, “fatto a mano”, também está em alta. “Foi muito visto nos últimos anos na feira de Milão. Tem o princípio de reaproveitar objetos e materiais existentes, transformando-os em novas peças”, afirmou.

Estilo industrial e tijolinhos expostos

Para Lu Boschi, o estilo industrial já é bastante utilizado há alguns anos e assim continuará. “Pode-se, por exemplo, usar canos de PVC retirados de uma obra e fazer uma luminária. A design também apostou que os tijolinhos expostos continuarão como uma tendência. “Os tons terrosos virão com tudo em 2019. Muitas vezes, basta descascarmos uma parede para encontrar embaixo, esquecidos, lindos tijolinhos”, finalizou.

 

 

 

 

 

 










Se a pessoa não tem dinheiro para dar uma entrada em um imóvel, o consórcio é uma opção viável e com taxa de juro menor que a do financiamento (Foto: Divulgação)

Uma modalidade conhecida por não trabalhar com taxas de juros, mas com uma taxa de administração que varia de acordo com a empresa contratada, continua em alta. Este ano, as administradoras de consórcios venderam 1 milhão em cotas em cinco meses. No ano passado, esta meta foi atingida somente em junho, segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).

Nos cinco primeiros meses de 2017, as vendas de consórcio atingiram 912,5 mil cotas. No mesmo período neste ano, foram 1,01 milhão de cotas vendidas, um resultado 10,7% superior. Além disso, foi o maior volume acumulado no primeiro quinquênio do ano desde 2014.

A procura pelo consórcio cresceu tanto para aquisição de bens móveis e imóveis, quanto para a contratação de serviços de diversas finalidades. Por segmento, as vendas de consórcio atingiram 467 mil cotas no consórcio de veículos leves, 390,75 mil de motocicletas, 99 mil de imóveis, 22,4 mil de veículos pesados, 17,9 mil de serviços e 10,95 mil de eletroeletrônicos e outros bens duráveis.

Diferentemente do financiamento, o consórcio não entrega o bem na hora, apenas mediante sorteio ou lance, além de oferecer prazos maiores para pagamento. Neste modelo, cada cliente adquire uma cota em um grupo com um determinado número de pessoas que têm o mesmo objetivo.

Quem não tiver pressa pode esperar pelo sorteio, mas quem quiser acelerar a contemplação pode dar um lance, que funciona como um leilão, cujo valor mais alto leva a carta de crédito para aquisição do bem e é abatido das parcelas restantes. Estes fatores fazem o consórcio ter uma parcela menor do que a do financiamento, assim como reduz os juros sobre o

Critérios que motivam adesões

Pesquisa recente da Abac, realizada pela Quórum Brasil, apontou as razões que levam os consumidores a escolherem o consórcio. O principal motivo foi a garantia de entrega do bem para 17,4% dos entrevistados, seguido do valor da parcela, para 14,4%. “Esses dados mostram que há uma preocupação do consumidor com o recebimento do bem, após a contemplação, e a adequação da responsabilidade de pagamento com o orçamento mensal”, afirmou a insitituição.

O pedreiro Higor Pereira da Silva, 21 anos, adquiriu seu primeiro automóvel pelo consórcio, aos 18, mas o veículo foi roubado. Após receber o seguro, decidiu fazer uma nova cota para automóvel este ano. Mas, desta vez, diferentemente da primeira em que ofertou o lance, decidiu esperar ser sorteado. “Eu tive muitas dúvidas no começo, se era algo sério e sempre ouvi algumas pessoas falarem que deu problema, mas comigo deu tudo certo. Então decidi apostar no consórcio de novo”, explicou.  

Imediatismo pode custar muito caro

Segundo Robson Rodrigues Vaz, proprietário da RRV Créditos e Consórcios, o imediatismo em adquirir um bem muitas vezes pode fazer com que um cliente pague o dobro em um bem quando opta por um financiamento. “O sistema de financiamento cobra taxas de juros absurdas, exige uma entrada alta e, consequentemente, exige uma comprovação de renda maior. Esses fatores fazem com que muitas pessoas que não conhecem o consórcio desistam de seus sonhos”, explicou.

“Essas pessoas têm que entender que o consórcio é extremamente viável. Afinal, a falta de entrada, restrição no nome e parcelas adequadas com o bolso do cliente não são problemas no consórcio”, disse o especialista. “Na hora de fazer o consórcio, é importante comprar com um representante de sua confiança ou uma empresa que tenha nome no mercado. Não acredite em promessas e milagres de vendedores, afinal, o consórcio só tem duas modalidades contemplação: lance ou sorteio.”



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